O advogado e deputado federal Rodrigo
Agostinho (PSB-SP) será o novo presidente do
Ibama. Seu nome foi anunciado no sábado (14)
pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do
Clima, Marina Silva. Ele atuou na transição
de governo, já presidiu a Comissão de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da
Câmara (2019-2020) e integra a Frente
Parlamentar Ambientalista do Congresso.
Ex-prefeito de Bauru (SP) por dois mandatos
pelo antigo PMDB (2009-2016), Agostinho foi
eleito deputado federal em 2018. Seu mandato
termina este mês. Formado na Faculdade de
Direito de Bauru, ele tem mestrado em
Ciência e Tecnologia com ênfase em Biologia
da Conservação pela USC. É também biólogo
pela Universidade Metropolitana de Santos.
O advogado integrou o Conselho Nacional do
Meio Ambiente (Conama) por mais de 10 anos,
foi gerente executivo do Instituto Arapyaú e
fundou o Instituto Ambiental Vidágua. Na
Câmara, integrava até dezembro as comissões
de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural (CAPADR) e de Ciência
e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI).
O anúncio da escolha de Agostinho ocorreu
após 13 dias de governo e em meio a uma
campanha lançada por um grupo de servidores,
chamada Ibama para o Ibama, que defendia a
nomeação de “um servidor da carreira de
especialista em meio ambiente” para a
presidência do instituto. Na primeira manifestação
pública após
a nomeação, neste sábado, o deputado afirmou
que fará “uma gestão técnica, valorizando o
trabalho dos servidores”.
Em nota
divulgada pelo ministério,
ele declarou: “Após
tantas perseguições, assédios e erros
estratégicos, vamos exercer a racionalidade.
Nosso trabalho terá como foco prioritário o
combate ao desmatamento, o fortalecimento da
gestão pública socioambiental, a
modernização das nossas estruturas e a
defesa intransigente do meio ambiente
equilibrado.”
Desenvolvimento rural sustentável
–
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do
Clima também anunciou Edel Moraes para a
Secretaria de Desenvolvimento Rural
Sustentável da pasta. A indicada foi a 1ª
mulher a ser vice-presidente do CNS
(Conselho Nacional das Populações
Extrativista), por dois mandatos, além de
vice-presidente do Memorial Chico Mendes.
Edel Moraes é doutoranda no CDS (Centro de
Desenvolvimento Sustentável) da UnB
(Universidade de Brasília) e tem mestrado em
desenvolvimento sustentável de povos e
territórios tradicionais. Também é
especialista em educação do campo,
desenvolvimento e sustentabilidade e integra
o Grupo o Grupo de Estudos e Pesquisa da
Amazônia.
Fontes:
Observatório do Clima
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Poder 360 |