Com o lema “Um outro mundo é possível”, o
Fórum Social Mundial (FSM) Porto Alegre
acontecerá entre os dias 23 e 28 de janeiro.
O evento regional, com caráter mundial,
concentrará as atividades na Assembleia
Legislativa do Estado. Os debates, como na
edição do ano passado, serão feitos de forma
híbrida. A realização do evento está a cargo
das centrais sindicais e movimentos
populares do Rio Grande do Sul e do Brasil.
A tradicional marcha do FSM será no dia 25.
No dia 25, às 10h, as centrais sindicais
irão promover uma mesa sobre Sindicalismo e
Trabalho Decente – Salário Igual para
Trabalho Igual, no Teatro Dante Barone. No
mesmo dia e local, às 14h, haverá uma mesa
sobre Economia Solidária e, às 17h, será
realizada a Marcha do Fórum Social Mundial,
com concentração no Largo Glênio Peres, em
Porto Alegre.
Integrante do FSM desde 2017, Lucimar
Siqueira, do Observatório das Metrópoles
Núcleo Porto Alegre, destaca que naquele
momento o que se colocava eram as formas de
resistir ao golpe, ao desmonte que viria
pela frente e ao avanço do fascismo que se
manifestava. Com a vitória de Lula nas
eleições deste ano, pontua a militante, há
uma esperança ativa para que o cenário
mude.
“Fica muito evidente, na construção dessa
edição 2023, o acúmulo dos grupos e dos
movimentos. Foram anos intensos, duros,
passando por uma pandemia, quando esses
mesmos coletivos e movimentos assumiram o
papel de cuidar e salvar uns aos outros e
com as alternativas construídas por eles
próprios”, destaca.
Na avaliação de Lucimar, o FSM Porto Alegre
é mais uma oportunidade para a sociedade
conhecer e entender que "a economia que
precisamos é solidária, coletiva, que não
tem medo e não é abalada quando
investimentos chegam até as pessoas que
precisam".
Para a secretária-geral da CUT-RS, Vitalina
Gonçalves, o neoliberalismo, com sua
política excludente e em curso, criou as
condições para o surgimento de movimentos
fascistas em todos os cantos do mundo
capitalista, que cresceram pelo aumento da
fome, da miséria e da desesperança que
assola parte significativa da população. Sem
a superação das políticas neoliberais, não
será possível enfrentar as causas das crises
econômicas, ambientais e sociais”, pontua.
Inscrição: https://www.fsm.org.br/inscricao
Mais informações: https://www.fsm.org.br/
Fonte:
Brasil de Fato |