Atendendo
reivindicação do funcionalismo,
o Banco do Brasil
ampliou
sua política de
teletrabalho remoto.
A medida foi
anunciada três dias
após a mesa de
negociações sobre o
tema, que aconteceu
na tarde de
segunda-feira (13),
com a Comissão de
Empresa dos
Funcionários do BB (CEBB).
“A implementação do
Teletrabalho Remoto
Institucional é
uma luta antiga das
trabalhadoras e dos
trabalhadores, vem
bem antes da
pandemia, quando
passamos a reforçar
a necessidade de
implantar o home
office. Então, esses
avanços são uma
conquista da
categoria, do
movimento sindical”,
pontuou Fernanda
Lopes, representante
da Contraf-CUT na CEBB.
Segundo a
Contraf,
o banco
aprovou a ampliação
de 30% para 50% o
total da equipe que
pode exercer
simultaneamente suas
atividades de modo
remoto, nos prefixos
habilitados, com
possibilidade de
reavaliação dentro
do prazo
de
seis meses. Além
disso, esse
percentual está
separado do teto de
ausências físicas
programadas, como
férias e abonos. “O
banco nos informou
nesta quinta (16)
que a implementação
dessa medida será a
partir do dia 21 de
março”, destacou
Fernanda Lopes.
Também foi aprovada
a inclusão dos
funcionários em
nível gerencial,
inicialmente, para
um dia em trabalho
remoto por semana e,
para os demais
habilitados, a
ampliação da
frequência do home
office de dois para
três dias na semana
ou seu equivalente
mensal.
Foi aprovado ainda a
ampliação de áreas
habilitadas,
incluindo
escritórios,
Centrais de
Relacionamento do
Banco do Brasil (CRBB)
e Serviço de
Atendimento ao
Cliente (Sac) e
outras áreas, após
resultado de
estudos. Segundo o
banco, a
implementação
acontecerá no
decorrer do
semestre,
considerando as
características de
trabalho de cada
setor.
Para o semestre, o
banco também avalia
a implementação de
plataformas digitais
remotas, além de
espaços
colaborativos
internos (coworkings).
“Esta proposta
ajudaria pessoas a
terem mais opções
para trabalhar mais
próximo de casa,
principalmente nas
grandes cidades e
regiões
metropolitanas,
devido
a
dificuldades de se
locomover”, observou
Fernanda.
A representante dos
trabalhadores
destacou que “mães,
pais e tutores com
crianças de até 4
anos e empregadas e
empregados com
deficiência, têm
prioridade no acesso
ao teletrabalho,
conforme
legislação”.
Fonte:
Contraf-CUT |