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Amazônia tem queda em alertas de desmatamento no primeiro semestre do ano

A área de alertas de desmatamento caiu 33,6% na Amazônia no primeiro semestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, mostram dados do Inpe divulgados na quinta-feira (6 de julho) pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). As informações são do sistema Deter, do Inpe, que coleta os alertas de desmatamento na Amazônia e no Cerrado por satélites em tempo real. No mês de junho, a queda foi de 41% na comparação com junho de 2022.

“Junho é um mês importante para medir tendências de desmatamento porque é o início da estação seca, quando a maior parte da Amazônia fica livre de nuvens e os satélites ópticos do Deter podem dar um diagnóstico mais próximo da realidade. No mês passado, a área de alertas foi de 663 km2, contra 1.120 em junho de 2022. É a primeira vez desde 2019 que os alertas do Deter num mês de seca ficam abaixo de 1.000 km2, patamar mantido no governo Bolsonaro”, destaca o Observatório do Clima (OC), rede formada em 2002, composta por organizações não governamentais e movimentos sociais, que atua “para o progresso do diálogo, das políticas públicas e processos de tomada de decisão sobre mudanças climáticas no país e globalmente”.

Segundo o OC, a queda no primeiro semestre de 2023 ainda não bastou para compensar o impacto do aumento de 54% na área de alertas verificado no último semestre do governo passado, que comporá a taxa oficial de devastação de 2023, a ser publicada em novembro (o desmate é medido pelo Inpe de agosto de um ano a julho do ano seguinte). “No acumulado agosto-junho, a alta no Deter ainda é de 5%; para 2023 ser menor que 2022, o índice de alertas de julho terá de ficar abaixo de 1.100 km2”.

“Temos claramente demonstrada uma tendência de queda”, disse o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco ao apresentar o dado a jornalistas na sede do ministério, lembrando que junho é geralmente um mês de aumento do desmatamento por causa da seca. “O esforço de reverter a curva foi atingido; se vamos conseguir uma redução neste semestre que compense a herança do semestre anterior e ter uma taxa em novembro menor que a do ano anterior nós ainda não sabemos.”

Mato Grosso foi o estado campeão do desmatamento na Amazônia neste semestre, concentrando 34% dos alertas. O município mais desmatado de toda a Amazônia foi Feliz Natal, no médio-norte mato-grossense, região de agropecuária extensiva e de grandes propriedades. É também a região que concentrou o maior número de queimadas em junho.

“Ações do Ibama de apreensão de gado e embargo de propriedades com desmatamento permitiram controlar, ao menos por enquanto, o principal ponto quente de destruição da floresta, o sul do Amazonas. O Estado teve uma queda expressiva de 55% na área de alertas no primeiro mês de seca”, informa o OC.

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