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Ainda sobre a conversa com Levy: Diretores da Casa e Autogestão do FAMS

VÍNCULO 1332 – Na segunda-feira, 4 de fevereiro, a Diretoria da AFBNDES enviou carta ao presidente Joaquim Levy manifestando o entendimento de que seria muito desejável que não se interrompesse a tradição de compor a Diretoria do BNDES com pelo menos dois diretores da Casa. Entendemos que essa é a posição de uma ampla maioria dos empregados do Banco. As razões são suficientemente óbvias. Mas podemos sucintamente explorá-las questionando a eventual opção por violá-la. Seria isso compatível com o reconhecimento da excelência técnica e com o histórico de integridade demonstrado pelo BNDES? Seria adequado, dada a atual conjuntura, em termos de imagem do Banco? Note-se que estamos pondo em questão uma convenção comum em várias empresas públicas e que no BNDES prevaleceu sob todas as orientações políticas que conduziram o país durante a Nova República e mesmo durante o período ditatorial.

Na carta ao presidente pedimos nova reunião para discutir especificamente o tema. Ainda há tempo – pois, como todos sabem, faltam ser escolhidos dois nomes na nova Diretoria, caso esta mantenha a atual estrutura de seis diretores mais o presidente.

Um segundo ponto que não abordamos no último Editorial  tem relação com a autogestão do nosso plano de saúde. Explicamos o tema rapidamente ao presidente e vale registrar o fato publicamente. Seguindo a bem-sucedida experiência da Mesa FAPES, as Associações do Sistema BNDES, a Diretoria de RH e a direção da FAPES criaram uma Mesa FAMS para debater o futuro do nosso plano de saúde. Apesar das reuniões da Mesa FAMS, até agora, terem sido por demasiado esparsas, estabeleceu-se uma unanimidade entre os que dela participam: é fundamental manter a auto-gestão do FAMS. Todos os representantes envolvidos estão convencidos de que a opção por terceirizar o plano deve ser rejeitada. A Diretoria da FAPES se posicionou sobre o tema de forma inequívoca, inclusive em artigo publicado aqui no VÍNCULO. A diretoria e a superintendência de AARH do Banco se posicionaram da mesma forma na Mesa FAMS.

Também há amplo consenso na Mesa FAMS de que as diretrizes estabelecidas pela Resolução nº 23 da CGPAR – caso sejam mantidas, já que estão em andamento ações legais e parlamentares contra sua manutenção –, impõem ajustes ao FAMS (a exigência de paridade entre BNDES e empregados no custeio do plano, número mínimo de vidas cobertas, entre outros), mas não colocam em xeque a viabilidade do modelo de autogestão vigente.

Por fim, consideramos essencial que sejam retoma-das, o quanto antes, as reuniões da Mesa FAMS – e fazemos esse apelo à AARH. A Mesa deveria, na próxima reunião, aprovar um documento formalizando entendimento em defesa da autogestão do FAMS. A Mesa, no nosso entender, é fundamental também como fórum para debater e negociar as medidas que a atual Diretoria da FAPES vem implementando em nome de aumentar a eficiência do FAMS. Acreditamos, contudo, que também há espaço para discutir quais são as prioridades dos ajustes, que medidas compensatórias poderiam ser adotadas para reduzir o peso de eventuais adaptações para determinados segmentos e ainda para entender, debater com a Casa e ajudar a comunicar para o conjunto dos beneficiários do plano as razões dos ajustes específicos que serão realizados. Isso poderia atenuar o desgaste que um processo dessa natureza inevitavelmente gera, intensificado particularmente na atual era das redes sociais.

Associação dos
Funcionários do BNDES

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