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O que revela a enquete realizada pela AFBNDES sobre AJT, sistema híbrido e retorno ao trabalho presencial

VÍNCULO 1452 – Em apenas dois dias tivemos participação recorde em uma pesquisa interna promovida pela AFBNDES: 1.617 empregados responderam à “Enquete sobre AJT, sistema híbrido e retorno ao trabalho presencial”. Lembrando que para fazer a comparação com enquetes anteriores, temos que levar em conta que estamos dessa vez sem acesso ao “Quadro de Avisos”, generosamente suprimido da Associação pela atual administração do BNDES.

Na enquete, perguntamos a opinião dos empregados sobre dois posicionamentos da Associação. 

O primeiro, em conjunto com a Comissão dos Empregados que negocia o Acordo de Jornada de Trabalho, foi: “A Comissão dos Empregados do Sistema BNDES não fechará a negociação do Acordo Coletivo de Jornada de Trabalho se no AJT ou no plano de retorno ao trabalho presencial não existir a previsão do sistema de trabalho híbrido”.

Perguntamos, então: “Você apoia a Comissão dos Empregados em defender que a previsão de trabalho híbrido é essencial na negociação do AJT?”

O segundo posicionamento foi sobre seis propostas que iremos encaminhar ao Subcomitê de Contingência sobre o retorno ao trabalho presencial. Foram elas:

1. Trabalho híbrido. O retorno deve incluir proposta de trabalho híbrido; flexibilidade deveria ser concedida aos gestores para determinar o equilíbrio entre trabalho presencial e remoto dos seus subordinados;  

2. Vacinação. A comprovação de vacinação total deve ser obrigatória para quem vai usar as instalações do Edserj/Escritórios Regionais; 3. Retorno gradual. O retorno deve ser gradual, com metas máximas de ocupação do Edserj/Escritórios Regionais (10%, 20% etc.) por período (semana, quinzena ou mês). A decisão de ampliar a ocupação deve ser baseada na avaliação da experiência do período anterior. São pontos sensíveis para serem mapeados: nível de ocupação de elevadores e banheiros; condições de transporte; ocupação da garagem do Edserj; nível de ocupação do refeitório da sobreloja; condições para almoço na rua; e dados da evolução da pandemia (em particular os efeitos da difusão da nova cepa “delta” do coronavírus);

4. “Inspetores” (Condomínio, SESMT, CIPA?) deverão garantir a implementação dos protocolos, como uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool em gel, não aglomeração nos corredores, refeitório, banheiros etc;

5. Grupos especiais. Tratamento especial precisa ser dado a gestantes, lactantes e pessoas com comorbidade, bem como para aqueles que têm familiares com comorbidades residentes no mesmo domicílio e também empregadas/os com filhos em idade escolar;   6. Tempo de ajuste. Critérios objetivos, capazes de definir quem deve retornar ao trabalho presencial, precisam ser divulgados com tempo suficiente para que as pessoas possam se preparar para o retorno, com antecedência mínima de 30 dias.

O resultado da pesquisa (veja também matéria nesta edição a respeito) revela consenso nunca visto no Banco. Todas as posições e propostas da AFBNDES contam com apoio de mais de 92% dos empregados que responderam à enquete! Sendo extraordinário o resultado da primeira questão tendo em vista a importância que todos dão às previsões contidas no AJT: 95% apoiam a posição da AFBNDES de que agora é o momento de discutir o trabalho híbrido.

Essa resposta é confirmada com as respostas à primeira proposta que encaminharemos ao Subcomitê de Contingência: quase 97% dos empregados concordam que o sistema de trabalho híbrido deva constar do processo de retorno ao trabalho presencial.

A pesquisa mostra também leves, mas significativas, flutuações na gradação desse consenso. É interessante observar que em ordem decrescente as respostas de “concordo” ficam assim:

Retorno Gradual, Tempo de Ajuste, Trabalho Híbrido, Grupos Especiais, AJT, “Inspetores”, Vacinação.

Já as respostas de “concordo totalmente”:

Tempo de Ajuste, Retorno Gradual, Vacinação, “Inspetores”, Grupos Especiais, Trabalho Híbrido.  

A análise dos comentários vai nos ajudar a entender essas variações.

Aparentemente, já havia sido apontado na live realizada antes da enquete que a grande incidência de “concordo parcialmente” na proposta 1 (Trabalho híbrido) tem a ver com a preocupação com a quebra de isonomia que a flexibilidade sugerida na proposta, dando poder aos gestores, poderia causar.

A quantidade de comentários sobre as propostas que serão encaminhadas ao Subcomitê de Contingência merece destaque. É a testemunha evidente de um aspecto da enquete: a vontade dos empregados do Banco de serem ouvidos numa questão tão fundamental que envolve saúde e vida, inclusive de seus familiares.

Questão 1 (Trabalho híbrido) – 284 comentários; 2 (Vacinação) – 165; 3 (Retorno gradual) – 147; 4 (“Inspetores”) – 121; 5 (Grupos especiais) – 186; 6 (Tempo de ajuste) – 101. 

Temos um material rico que mereceria a consideração de qualquer administração.

Encaminharemos as propostas ao Subcomitê de Contingência formalmente, junto com os dados da enquete. Continuamos esperando que prevaleça a razoabilidade. Não seremos nós que iremos abandonar a aposta no entendimento.

Trocaram o frio nome “RH” para “Área de Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional” e, recentemente, a APEC promoveu debates sobre inovação e cultura na Casa no âmbito do Projeto Corporativo Evolução Cultural. Não é possível que ignorem completamente a manifestação revelada na enquete, ainda mais com esse grau de clareza e de consenso dos empregados, que também é parte da evolução cultural de uma organização. A diretoria sabe agora o que os empregados pensam sobre todos esses temas delicados. Esperamos sua manifestação.

Associação dos
Funcionários do BNDES

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