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Transição energética é o tema dos Jornal dos Economistas

VÍNCULO 1559 – A transição energética é o tema da edição de setembro do Jornal dos Economistas, publicado pelo CORECON-RJ. “Paira sobre a atual geração a responsabilidade para com as próximas [gerações] de promover a descarbonização da economia. Mas como conciliar a transição energética com as urgências da desigualdade social e desindustrialização, dentre outras mazelas brasileiras?”, pergunta o JE.

Clarice Ferraz, da UFRJ, enfatiza que a busca pela descarbonização das atividades econômicas deve se preocupar com questões de justiça social. “É preciso que o Brasil volte a ter uma política energética e industrial soberana”, defende.

Adilson de Oliveira, da UFRJ, prevê que o petróleo permanecerá suprindo grande parte da demanda energética global, ainda que isso aumente o risco das mudanças climáticas. “O Brasil precisa preservar um superávit exportável significativo de petróleo que lhe garanta assento relevante na geopolítica da transição energética”, acentua.

Pedro Ninô de Carvalho, do CentroClima da Coppe/UFRJ, advoga que as políticas climáticas e de desenvolvimento devem andar juntas. “A transição energética precisa ser justa, trazer oportunidades aos países mais pobres, preservar o meio ambiente e reduzir as desigualdades”, destaca.  

Allan Kardec Duailibe, ex-diretor da ANP, e Ronaldo Carmona, da Escola Superior de Guerra (ESG), ressaltam que a “Margem Equatorial” nos permitirá manter a autossuficiência em petróleo e criar oportunidades para o combate da desigualdade social no norte do Brasil.

Eduardo Sá Barreto, da UFF, afirma que a descarbonização da matriz energética mundial é tão somente uma miragem, a despeito dos avanços em tecnologias renováveis. “A dependência de fontes intensivas em emissões de carbono tem sido crescente”, atesta.

Fernando Amorim Teixeira e Adhemar Mineiro, da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip), apontam que a oportunidade de construirmos a transição energética brasileira e, ao mesmo tempo, nos desenvolvermos vai depender de promovermos indústrias associadas aos setores relacionados com a geração e consumo de energia. Segundo eles, “a janela de oportunidade está aberta”.

Gilberto Cervinski e Elisa Estronioli, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), clamam por uma transição energética justa, capaz de promover uma reorganização da produção e controle da riqueza nacional.

Já Kaio Vital da Costa, da UFRJ, ressalta que a transição energética deve ser pensada a partir das interdependências entre os setores produtivos. “A exploração de petróleo na costa norte do país realça nossas dificuldades em realizar a transição para uma economia de baixo carbono”, destaca.

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