VÍNCULO 1536 – Zona Portuária do Rio guarda a memória da chegada dos negros escravizados ao Brasil
Iniciativa foi de um grupo de benedenses que está refletindo sobre a diversidade étnico-racial dentro e fora do Banco
A vice-presidente da AFBNDES, Pauliane Oliveira, participou de uma visita guiada ao Circuito Histórico da Pequena África, no sábado passado (25), com integrantes de um coletivo étnico-racial que reúne diversos empregados do Banco. Cerca de 20 pessoas, entre empregados, amigos e familiares, participaram da atividade.
O Circuito da Pequena África fica situado na Zona Portuária do Rio e traz mais de uma dezena de pontos de memória da chegada dos negros escravizados ao Brasil, como o Cais do Valongo, porta de entrada dos navios vindos da África, a Pedra do Sal, antigo quilombo onde até hoje reina o samba, o Jardim Suspenso do Valongo, que foi construído pelo prefeito Pereira Passos no início do século XX para abrigar a Casa da Guarda, o Cemitério dos Pretos Novos, onde foram enterrados de 20 a 30 mil homens e mulheres que não sobreviveram à viagem forçada ou morreram pouco depois de chegar ao Brasil, e a Igreja de São Francisco da Prainha.
Na seção Opinião desta edição do VÍNCULO, publicamos artigo das colegas benedenses Deborah Passos, Fernanda Fernandes, Renata Braga, Roberta Azevedo e Rosana Nascimento, responsáveis pela organização da visita guiada ao Circuito Histórico da Pequena África.
Segundo Pauliane, a Comissão Específica de Raça e Etnia, que compõe a Comissão de Inclusão e Valorização da Diversidade criada pela AFBNDES, pretende organizar outras atividades, inspirada na iniciativa das colegas.
Também nesta edição, publicamos artigo do benedense Rogerio Plank, que trata da necessidade do envolvimento de todas as pessoas, e não apenas as negras e negros, no combate ao racismo no Brasil.