Pular para o conteúdo Vá para o rodapé

A política externa brasileira em debate no Jornal dos Economistas

VÍNCULO 1572 – A política externa brasileira é adequada e pragmática para o conturbado cenário mundial? – pergunta o Jornal dos Economistas (JE),  publicado pelo Corecon-RJ, em sua edição de dezembro de 2023.

Rogério Naques Faleiros, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), defende que o Brasil retome a sua tradição de negociação em contextos de transição hegemônica, buscando possibilidades nas fissuras do sistema econômico internacional.

André Luiz Reis, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), avalia que a diplomacia brasileira está ciente do seu papel, compreende as mudanças internacionais e definiu corretamente a estratégia, mas descobre que o cenário é muito mais difícil do que há 20 anos.

Júlio Miragaya, ex-presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), destaca que a inserção econômica e política do Brasil no mundo sempre se deu na condição de país periférico. Após uma hibernação de 4 anos, quando se tornou “pária internacional”, o Brasil retornou à arena mundial.

Bernardo Kocher, da Universidade Federal Fluminense (UFF), julga que os dois polos de dominação da economia mundial, EUA e China, colocam a diplomacia econômica brasileira na busca de um único caminho: a reindustrialização do país.

Paulo Van Noije, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), trata dos desafios e oportunidades da aproximação com a China. A estratégia de Lula de firmar parcerias no bloco Sul facilita a exportação de bens de maior valor agregado, o levantamento de financiamentos externos e a defesa de interesses nos fóruns globais.

Rubens Garlipp, da Universidade Federal de Urbelândia (UFU), considera a reconstrução da política externa um imperativo do novo governo Lula, que não deveria reeditar a mesma política dos mandatos anteriores, mas pode manter suas diretrizes. O Brasil tem como se tornar uma potência global de energia limpa.

Leonardo Leite, da Universidade Federal Fluminense (UFF), cita o caso da empresa holandesa ASML, bloqueada de exportar impressoras de chips para a China, para ilustrar o processo de alinhamento dos países aos blocos estadunidense e chinês.

José Eduardo Roselino, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Antônio Carlos Diegues, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apontam os desafios da política externa brasileira no contexto de ascensão da China, parâmetro para a nossa necessária reindustrialização.

Flávio Miranda, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), pergunta como o Brasil poderia adotar postura alternativa, dada a correlação de forças vigente e nossa posição subalterna na economia mundial. Ele sugere uma integração internacional alternativa.

Luís Antonio Paulino, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), por fim, classifica como exageradas as avaliações negativas sobre a economia da China e considera que o país tem condições de crescer mais do que a maioria das economias desenvolvidas no futuro próximo.

Para acessar o JE, clique aqui.

Associação dos
Funcionários do BNDES

Av. República do Chile, 100 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20031-170

E-mail: afbndes@afbndes.org.br | Telefone: 0800 232 6337

Av. República do Chile 100, subsolo 1, Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20031-917
E-mail: afbndes@afbndes.org.br
Telefone: 0800 232 6337

© 2024. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por: AFBNDES

×