Os articulistas do Jornal dos Economistas tomam por base o histórico econômico e diagnósticos dos problemas estruturais brasileiros para traçar cenários para o ano de 2024.
Carlos Pinkusfeld Bastos, da UFRJ, e Fernando Maccari Lara, da Unisinos, alertam que há uma razoável possibilidade de que o governo esteja assumindo metas fiscais irrealistas que poderão comprometer o desempenho da economia em 2024.
Victor Leonardo de Araujo, da UFF, julga que, se não há uma crise econômica à vista, tampouco a prosperidade está diante de nós.
Luciana da Silva Ferreira, da UFRRJ, aponta a contradição do governo Lula que planeja voar como águia no Plano Plurianual (PPA), masse auto impõe limites na Lei Orçamentária Anual (LOA), que só permite voos rasos.
Marcelo Dias Carcanholo, da UFF, afirma que as perspectivas da economia brasileira para 2024 não são alvissareiras, porque somos dependentes da economia mundial, que está em crise há mais de 15 anos.
Valdênia Apolinário, da UFRN, ressalta que o ano se encerra com resultados positivos que podem ser ampliados em 2024, mas precisamos ir muito além das emergências.
Hugo C. Iasco-Pereira, da UFPR, destaca que o desenvolvimento econômico brasileiro requer políticas setoriais, projetos de infraestrutura, câmbio real competitivo e consciência industrializante.
Ana Paula Fregnani Colombi, da Ufes, analisa as perspectivas do mercado de trabalho brasileiro. O desemprego está caindo, mas as ocupações são cada vez mais precárias.
Renata Lins, da UFRJ, acredita que, com o novo arcabouço fiscal, a equipe econômica do governo criou uma autorrestrição desnecessária, que limita o tamanho do Estado (por quê?) e o crescimento econômico.
Helena M. M. Lastres e José E. Cassiolato, da RedeSist, elencam os principais desafios e imperativos que o Brasil precisa enfrentar.
Gabriel Rached, da UFF, avalia as perspectivas do (re)posicionamento do Brasil no cenário internacional.
Hildete Pereira de Melo, também da UFF, apresenta uma lista de desejos para 2024, que contribuiriam para a construção de um país mais justo e igualitário.
Maria Gabriela von Bochkor Podcameni e Petula Ponciano Nascimento, da Casa Civil, ponderam que, apesar dos esforços do governo, a reconstrução do país será gradual.