VÍNCULO 1575 – Foram assinados na quarta-feira (27) o Acordo Coletivo de Trabalho sobre o Benefício de Assistência e Saúde e o Termo Aditivo que reinsere no ACT as cláusulas sindicais. As propostas foram aprovadas, por maioria, em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 21 de dezembro.
Participaram da assinatura dos documentos, pela representação dos empregados, o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinicius Assumpção, o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, José Ferreira, o diretor executivo de Bancos Públicos do Seeb-Rio, Rogério Campanate, além de representantes da AFBNDES, Arthur Koblitz, Fernando Newlands e Carlos Leonardo Delgado, e da AFFINAME, Jorge Henrique Velloso. Entre os executivos do Banco, estavam presentes, entre outros, a diretora e o superintendente da Área de Recursos Humanos, Helena Tenório e Leopoldo Orsini, respectivamente.
Para Vinicius Assumpção, um dos itens mais importantes do ACT foi a preservação dos direitos adquiridos relacionados ao plano de saúde: “Conseguimos reverter o que estava colocado em mesa que era a inclusão de mensalidade e de coparticipação no plano de saúde atual, que feria de morte o direito adquirido do funcionalismo do BNDES. A posição firme da Comissão de Negociação conseguiu manter a essência do plano”, avaliou.
O dirigente frisou ser também uma conquista o reconhecimento do BNDES por escrito do direito adquirido. “Esta é mais uma vitória deste processo negocial, já que, até então, este direito não constava em nenhum documento”, ressaltou. Outro avanço importante foi a assinatura do aditivo que fez retornarem para o ACT as cláusulas sindicais que haviam sido retiradas pelo governo passado.
O presidente do Sindicato, José Ferreira, disse que a assinatura dos acordos foi uma vitória da organização e mobilização dos funcionários do Sistema BNDES. “Coroa um processo de intensos debates sobre a assistência à saúde. Temos a certeza de que a Assembleia fez a melhor escolha”, afirmou, numa referência à decisão tomada em conjunto pelos empregados no último dia 21.
O diretor de Bancos Públicos do Sindicato, Rogério Campanate, ressaltou que estes acordos começaram a ser discutidos, sobretudo o do plano de saúde, sob a égide da CGPAR, com a ameaça de cobrança de mensalidade e coparticipação. “Depois de muitos meses de debates no GT, conseguimos chegar a um acordo garantindo o direito adquirido dos colegas, além do retorno das cláusulas sindicais, fortalecendo a organização dos empregados para as próximas negociações, já no ano que vem”, afirmou.
O presidente da AFBNDES, Arthur Koblitz, lembrou que além de derrotar a proposta de retirada de direitos, o Acordo conseguiu arrancar o reajuste do ano passado.
