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Mulheres perdem espaço na Caixa Econômica

VÍNCULO 1579 – Partidos do Centrão e da base do governo emplacaram na terça-feira (23) sete novos vice-presidentes na Caixa Econômica Federal. PP, Republicanos, PDT e até o PL indicaram nomes paras os postos. Em contrapartida, três mulheres, que ocupavam cargos nas vice-presidências, foram destituídas.

Adriana Salgueiro foi substituída por Laércio Roberto Lemos de Souza na vice-presidência de Tecnologia; Mônica Monteiro perdeu o cargo para Marcelo Campos Prata na vice-presidência de Logística; e Lucíola Vasconcelos foi substituída por Pedro Ermírio de Almeida Freitas na vice-presidência de Agente Operador.

Laércio Lemos foi indicado pelo Republicanos e PP; Marcelo Campos pelo PP; e Pedro Ermírio também pelo PP.

Os outros vices são: Adriano Assis Matias (indicado pelo presidente do banco) na vice-presidência de Rede de Varejo; Francisco Egídio Pelúcio Martins (indicado pelo PDT) na vice-presidência de Pessoas; Paulo Rodrigo de Lemos Lopes (indicado pelo PL) na vice-presidência de Sustentabilidade; e Tarso Duarte Tassis (indicado pelo PP) na vice-presidência de Atacado. Ao todo, a Caixa tem 12 vice-presidências.

O presidente do banco é Carlos Vieira, indicado ao cargo pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que substituiu Rita Serrano em outubro de 2023. Na época, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) demonstrou seu desagrado com a substituição de uma mulher por um homem.

“Um dos grandes desafios da categoria, na questão da diversidade, é o número reduzido de mulheres nos cargos de liderança, cargos de gestão. Então, essas trocas representam um grande retrocesso”, avaliou a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes. “Na categoria bancária, nós mulheres somos cerca de 50% do quadro, mas essa proporção não se reflete nos espaços de cargos de gerência e de comando das instituições”, completou.

“Não queremos rever o preconceito de gênero que havia no governo anterior. Vimos onde foi parar este preconceito: no desprezo pelo trabalho das mulheres e no assédio moral e sexual. Vimos esta página sendo virada na gestão Rita Serrano e queremos que continue da mesma forma! Xô preconceito! Xô Assédio!”, exclamou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, no site da Contraf-CUT.

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