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O papel das estatais na economia nacional, no Jornal dos Economistas

VÍNCULO 1596 – Qual é o papel das empresas estatais e, de forma mais ampla, do Estado no desenvolvimento do Brasil? Respostas a estas interrogações estão presentes no Jornal dos Economistas, edição junho/2024, publicado pelo Corecon-RJ.

Adilson de Oliveira, da UFRJ, pensa que a próxima etapa do nosso desenvolvimento industrial deve ser focada na transição energética e integração do Centro-oeste, Norte e Nordeste. Para ele, estatais e paraestatais terão papel determinante nessa empreitada.

Rosa Marques, da PUC-SP, avalia que o capital a juros, central no capitalismo, tem uma lógica que se opõe ao longo prazo, ao coletivo e ao desenvolvimento. “A distribuição dos dividendos da Petrobras é um dos inúmeros exemplos do domínio desse tipo de capital”, diz.

Gláucia Campregher, da Ufba, insta a nossa burguesia a confiar no Estado e ajudar a torná-lo mais republicano. “Ela precisa ver esta terra como sua, se orgulhar do nosso povo e se dispor a parir uma nação”, destaca.

Luciana Ferreira e Roberto de Souza Rodrigues, da UFRRJ, defendem que reinvestir o lucro das estatais, que são estratégicas para o desenvolvimento, cria um efeito positivo. Segundo ele, gastos públicos induzem o gasto privado.

Ladislau Dowbor, da PUC-SP, pondera que a questão da participação do Estado e do setor privado na economia não deve ser tratada com simplificações ideológicas e propõe olhar para economias que funcionam bem, como Canadá, Suécia, China e Coreia do Sul.

Carlos Pinkusfeld, do Centro Internacional Celso Furtado, enfatiza que os objetivo de uma estatal passam pelos do seu acionista majoritário, ou seja, os objetivos de política econômica dos governos democraticamente eleitos.

Antonio José Alves Junior e Débora Pimentel, da UFRRJ, ressaltam o papel dos bancos públicos na ampliação do crédito público e privado e rejeitam a tese de que eles causariam um efeito de inibição das finanças privadas.

Paulo Kliass, especialista em políticas públicas, acredita que um projeto nacional de desenvolvimento sustentável com redução de desigualdades pressupõe a recuperação do protagonismo do Estado. “Precisamos de bancos públicos atuando na concessão de crédito e financiamento”, defende.

Fernanda Feil, da UFF, aponta que os bancos de desenvolvimento assumem um papel cada vez maior ao contrabalancear as preferências acentuadas por liquidez, garantindo a continuidade do financiamento de longo prazo essencial para a transição verde sustentável.

Para acessar o PDF do Jornal dos Economistas, clique aqui.

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