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CUT amplia a defesa de trabalhadores e trabalhadoras LGBTQIA+

VÍNCULO 1597 – Foi realizado no último final de semana, em São Paulo, o 5º Encontro Nacional LGBQTIA+ da Central Única dos Trabalhadores (CUT). O encontro foi a primeira atividade oficial da Secretaria Nacional de Políticas LGBTQIA+ da Central e contou com a participação de representantes de coletivos de todo o país, além de movimentos sociais e personalidades que atuam em posições de destaque em espaços de governo.

“Assim como no mercado de trabalho, no movimento sindical diversos fatores acabam se impondo como dificuldades para a atuação em defesa da população LGBTQIA+. Ainda há pessoas que mesmo por questões culturais, têm medo de se expor”, diz Walmir Siqueira, secretário da pasta na CUT Nacional.

Ele explica que há certo receio para alguns de participar de coletivos porque acabam enfrentando chacotas, piadinhas e, portanto, uma discriminação velada: “Essas dificuldades se mostram ainda maiores com pessoas que além de serem da comunidade, são negras, indígenas, trans ou quilombolas. O preconceito aumenta”.

No entanto, mesmo com essas dificuldades, prossegue Walmir Siqueira, o encontro serviu como norte para uma atuação mais aguerrida, cumprindo o papel de luta da CUT em defesa da classe trabalhadora.

“Tínhamos a expectativa de tirar uma organização nossa dentro da CUT, organizar melhor nossa presença em relação aos movimentos sociais, mas a gente acabou superando essas metas. Foram apresentadas propostas de como trabalhar com a questão LGBTQIA+ nos sindicatos e federações. E há muitas entidades que já atuam, então houve troca de experiências sobre o enfrentamento, sobre como inserir essas pessoas no ambiente de trabalho e nas próprias entidades e sobre como montar coletivos”, afirmou o dirigente.

A mesa que reuniu sindicatos e suas experiências contribuiu para uma ambientação da luta pelas causas LGBQTIA+ no movimento sindical. Representantes de coletivos relataram que a própria criação da secretaria na CUT, que antes se configurava como coletivo nacional e era vinculada à secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos, foi um desafio intenso.

Agora, outros desafios vêm pela frente. Um deles é a criação de secretarias estaduais, o que será definido nas plenárias estatutárias a serem realizadas daqui a dois anos.

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