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14 de julho, Dia Internacional das Pessoas Não-Binárias

VÍNCULO 1602 – A Comissão de Afinidade LGBTQIAPN+, apoiada pela AFBNDES, chama a atenção para o 14 de julho, Dia Internacional das Pessoas Não-Binárias. A data é importante para a conscientização sobre as questões enfrentadas por indivíduos não-binários – que não se percebem como pertencentes a um gênero exclusivamente.

“Isso significa que sua identidade de gênero (forma como a pessoa se percebe no mundo) e expressão de gênero (maneira como as pessoas se mostram para o mundo, como expressam sua feminilidade ou masculinidade) não são limitadas ao masculino e feminino”, explica o texto que a Comissão postou em sua área no site da Associação: https://www.afbndes.org.br/comissao-especifica-de-lgbtqiapn/

No material há, inclusive, dados históricos sobre a luta não-binária. Informa sobre registros de povos da antiguidade que não se limitavam apenas ao masculino e ao feminino para experienciar o gênero, como os Mahu, na Polinésia, uma sub-região da Oceania.

Leia mais:

Características

“As pessoas que se consideram não-binárias podem não se reconhecer com a identidade de gênero de homem ou mulher – ausência de gênero – ou podem se caracterizar como uma mistura entre os dois.

Combinar e desafiar as categorias tradicionais de gênero é a essência da identidade não-binária. É uma identidade de gênero que não se conforma com a dualidade masculino e feminino.

Indivíduos que não são binários podem abraçar elementos de ambos os gêneros, rejeitá-los completamente ou até mesmo optar por uma nova identidade de gênero.

Embora a luta não-binária tenha ganhado força há pouco tempo, essa identidade não é inédita na história da humanidade, muito pelo contrário.

Existem registros de povos da antiguidade que não se limitavam apenas ao masculino e ao feminino para experienciar o gênero, como os Mahu, na Polinésia, uma sub-região da Oceania. Na língua havaiana, “kane” significa masculino e “wahine”, feminino. A população que constituiu nesse arquipélago do pacífico uma civilização grande, com idioma, cultura e filosofia próprias, reconhecia que alguns indivíduos não são apenas “masculino” ou apenas “feminino”; esses são os “mahu”, uma identidade de gênero ambígua dos havaianos.

Já no Império Inca, na América pré-colombiana, o povo cultuava a Chuqui Chinchay, uma divindade que incorporava os gêneros masculino e feminino, sem ser exclusivamente um ou outro. Os xamãs que conduziam os rituais em honra desta divindade pertenciam a um terceiro gênero chamado “Quariwarmi”.

Indo para a América do Norte, temos os Two-Spirits (Dois Espíritos). Diversos povos originários reconhecem identidades de gênero não-binárias; a ideia é que em um só corpo habita um espírito masculino e um espírito feminino.”

Bandeira da visibilidade não-binária

“A bandeira que representa a causa não-binária foi criada por Kye Rowan, em 2014.

Ela é composta por quatro cores, com significados distintos:

O amarelo simboliza a neutralidade de gênero, saindo do binarismo (masculino e feminino). O branco remete as pessoas que se identificam com vários gêneros. O roxo simboliza a fluidez entre os gêneros, já o preto representa os que não tem gênero.”

Linguagem neutra

“A linguagem neutra é uma forma de comunicação que busca evitar o uso de pronomes e termos de gênero binário, como “ele” e “ela”, e adota pronomes neutros para se referir a pessoas.

Essa prática é adotada para promover a inclusão e o respeito às identidades de gênero não-binárias e fluidas, reconhecendo que a experiência de gênero vai além da dicotomia masculino/feminino.

Além dos pronomes neutros, como “elle” ou “elu”, em alguns idiomas, como o inglês, é comum utilizar o pronome “they/them” de forma singular para se referir a uma pessoa de forma neutra.

A linguagem neutra também se preocupa em utilizar termos e expressões que não reforcem estereótipos de gênero ou perpetuem normas binárias. Isso envolve substituir palavras como “senhor” ou “senhora” por termos neutros, como “pessoa” ou “indivíduo”, e evitar expressões que pressuponham uma identidade de gênero específica”.

► Veja também…

O que é uma PESSOA NÃO BINÁRIA? (Canal “Amor além da diversidade” no YouTube)

Leitura do livro “My shadow is purple” – YouTube

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