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ABI promove ato nesta sexta destacando os 70 anos da morte de Getúlio Vargas

VÍNCULO 1608 – A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) promove nesta sexta-feira (23), às 16h, no auditório do 9º andar de sua sede no Centro do Rio (Rua Araújo Porto Alegre 71), um ato pelos 70 anos da morte de Getúlio Vargas. Intitulado “O legado de Vargas – o estadista que plantou as raízes do desenvolvimento e da soberania nacional”, o evento contará com a presença de familiares, historiadores, economistas, sindicalistas e lideranças partidárias.

Divulgada logo após o suicídio do presidente da República, ocorrido por volta das oito horas da manhã de 24 de agosto de 1954, a Carta-Testamento deixada como legado por Vargas denunciava, como informa o CPDOC/FGV, que uma campanha subterrânea dos grupos internacionais se aliara à dos grupos nacionais, procurando criar obstáculos ao regime de proteção ao trabalho, às limitações dos lucros excessivos e às propostas de criação da Petrobras e da Eletrobrás. A mensagem, dirigida ao povo brasileiro, concluía: “Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.”

Criação do BNDES – Dois anos antes do suicídio, Vargas criou o BNDES em 20 de junho de 1952, instituição que assumiu um papel estruturante e de agente direto nos setores que exigiam investimentos de longo prazo, num processo que se iniciou com o Plano Nacional de Reaparelhamento Econômico, que tinha o objetivo de expandir serviços básicos de infraestrutura, principalmente de transporte e energia, que se apresentavam como empecilhos ao processo de industrialização nacional.

Para executar o plano foram negociados com o governo norte-americano recursos financeiros – por meio de colaboração do Bird e do Eximbank – e a vinda de uma equipe de técnicos para auxiliar o programa de desenvolvimento econômico brasileiro.

“Com quase duzentos técnicos norte-americanos e brasileiros, a Comissão Mista Brasil-Estados Unidos (CMBEU) realizou seus trabalhos entre 19 de julho de 1951 e 31 de julho de 1953, no âmbito do Ministério da Fazenda, analisando os principais problemas econômicos do país. A meta era a criação de condições para o incremento do fluxo de investimentos públicos e privados, nacionais e estrangeiros, para acelerar o desenvolvimento industrial e econômico brasileiro. O objetivo imediato era preparar projetos específicos para inversões de capital em setores básicos, capazes de assegurar o crescimento equilibrado da economia nacional”, relata o próprio BNDES ao contar a sua história.

No total foram apresentados 41 projetos ligados a energia e transportes. Cada projeto correspondia a um ponto de estrangulamento que prejudicava o desempenho industrial do país. Para gerir o Fundo de Reaparelhamento, que viabilizaria a execução do plano de desenvolvimento, e dar andamento a esses projetos, foi sugerida a estruturação de um banco de desenvolvimento. Assim nasceu o BNDES.

Associação dos
Funcionários do BNDES

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