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Compromisso com diversidade e inclusão leva AFBNDES à Flip

Casa Queer
Casa Poéticas Negras

Entidade apoia Casa Queer e Casa Poéticas Negras, espaços parceiros com programações autônomas, plurais e independentes na 21ª Festa Literária Internacional de Paraty

Na sexta (22), será realizada uma mesa, organizada pela Casa Poéticas Negras e pela Associação, com o título: “Patriarcado e racismo não combinam com desenvolvimento e revolução democrática”

VÍNCULO 1570 – Começou ontem (22), com show de Adriana Calcanhoto e Cid Campos (parceiro musical de longa data), a 21ª Festa Literária Internacional de Paraty. O show celebrou Pagu, autora homenageada no evento, e o poeta Augusto de Campos, artista em destaque.

A Flip 2023 tem duas curadoras: Fernanda Bastos, jornalista gaúcha, tradutora e editora de livros, e Milena Britto, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde se dedica a pesquisas sobre gênero, literatura e estratégias de legitimação no campo literário. “O ponto fundamental que caracteriza o trabalho da dupla curatorial é que, tanto a Fernanda quanto a Milena, são leitoras de vários conjuntos, de vários brasis. São faróis que iluminam caminhos ainda pouco percorridos na nossa paisagem cultural e literária “, diz Mauro Munhoz, diretor artístico da Flip.

Parceiros – Até domingo (26), a Flip conta com espaços parceiros, que habitam casas, barcos e espaços ao ar livre com programações autônomas, plurais, diversas e independentes, transformando Paraty em uma “verdadeira ágora democrática”, como dizem os organizadores. Entre os parceiros estão a Casa Queer e a Casa Poéticas Negras, as duas com apoio institucional da AFBNDES. A Casa Queer funciona na Rua Luiz Socó nº 1, e a Casa Poéticas Negras, na Rua Comendador José Luiz nº 398, no Centro Histórico de Paraty.

A Casa Queer leva à Flip, pela primeira vez, um espaço dedicado à temática da diversidade, a partir do prisma LGBTQIAPN+. Segundo seus organizadores, o objetivo da Casa é ser um ponto de referência para conversas, debates, escuta e encontros que vão além das questões próprias da literatura. “Queremos discutir direitos humanos, política, arte, cultura, saúde e tantas outras coisas necessárias para a comunidade LGBTQIA+”, explica Jean Cândido, idealizador do projeto.

Segundo Thassio Ferreira, coordenador da Casa Queer, “o espaço é uma iniciativa que promove os direitos humanos, a diversidade e a inclusão de um segmento populacional ávido por cultura”. Para ele, o apoio da AFBNDES foi importantíssimo para viabilizar a realização do evento, assim como para agregar à Casa uma dimensão econômica, destacando um entrosamento dos aspectos socioculturais, artísticos e de fomento, calcado na valorização de grupos historicamente marginalizados e que têm muito a contribuir com o país. “Ficamos muito felizes em podermos ser uma forma de a Associação aprofundar e visibilizar sua atuação cultural. É uma parceria benéfica a todo mundo, unindo capital econômico, social e simbólico de uma maneira bastante interessante”, afirma.

Já a Casa Poéticas Negras é um espaço de resgate, valorização e promoção de manifestações artísticas literárias afro-brasileiras e da diáspora atlântica. Ela se dedica a promover o letramento e a valorização da nossa história e identidade racial. Os produtores das atividades acreditam que a educação é um poderoso instrumento de transformação e que o conhecimento de nossas raízes é essencial para construirmos um futuro mais justo e igualitário: “Nossa cultura, nossa luta e nossas conquistas merecem ser reconhecidas, e é por meio do letramento que daremos voz aos nossos ancestrais e resgataremos a verdadeira essência de quem somos”, afirmam.

Fundadora da Casa Poéticas Negras, Angela Damasceno ressalta que o apoio da AFBDNES se constitui em uma aliança estratégica para a luta por representatividade do espaço. “A parceria fortalece nossa capacidade de oferecer uma programação negra e indígena de qualidade e relevância, contribuindo para a expansão do nosso trabalho como uma organização de impacto social em Paraty”, complementa.

Pauliane e Thassio na Casa Queer

Compromisso – Na visão da vice-presidente da AFBNDES, Pauliane Oliveira, a valorização da diversidade e da inclusão é essencial para o desenvolvimento econômico e social do Brasil; e a participação da entidade na Flip é um reflexo dessa visão e desse compromisso.  “A AFBNDES é a Associação dos Funcionários do Banco de Desenvolvimento do Brasil. Acreditamos que só existe crescimento econômico e social com a inclusão e com a valorização da diversidade, em todas as suas manifestações. Para nós, a cultura é revolucionária nesse papel, por isso a Associação decidiu dar esse passo para fora de seus muros por acreditar que lhe cabe esse papel promotor da cultura enquanto vetor do desenvolvimento. Com o apoio específico a essas duas casas, buscamos destacar essa importância e fomentar debates de como as questões de gênero e raça impactam no progresso do Brasil”, assinala.

Pauliane, que coordena a Comissão de Inclusão e Valorização da Diversidade na AFBNDES, está em Paraty, acompanhando a programação das duas casas. Na sexta-feira (24), às 11h, ela mediará uma mesa, organizada pela Casa Poéticas Negras e pela AFBNDES, sob o título “Patriarcado e racismo não combinam com desenvolvimento e revolução democrática”, com a participação da economista e cientista social Juliane Furno, do sociólogo Jailson de Souza [assessores da presidência do BNDES] e de Rosana Miranda, contadora benedense, pós-graduanda em História da África e Diáspora Atlântica.   

Histórico – Desde que a nova gestão assumiu a direção do BNDES, em janeiro último, os temas diversidade, equidade e inclusão tornaram-se prioritários. A partir da iniciativa da AFBNDES e de diversos empregados da instituição, o BNDES vem apoiando vários projetos e eventos. Antes mesmo de sua posse, o presidente Aloizio Mercadante iniciou uma série de encontros com os grupos que integram a Comissão de Inclusão e Valorização da Diversidade criada pela AFBNDES, com abertura de espaços para as comissões específicas, no caso, de LGBTQIA+, PCDs e responsáveis por PcDs, Mulheres, Raça e Etnia e Diversidade Regional.

Para mais informações sobre a programação da Flip, clique aqui.

Para a Casa Queer, clique aqui; e para a Casa Poéticas Negras, aqui.

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Funcionários do BNDES

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