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Novo presidente da AFBNDES, Jorge Schettini concede entrevista ao programa Faixa Livre

VÍNCULO 1601 – O novo presidente da AFBNDES, Jorge Fernando Schettini, deu sua primeira entrevista ao programa Faixa Livre na manhã de quarta-feira (3). A Associação, como disse o apresentador Anderson Gomes, tem papel fundamental na história do Faixa Livre, em uma parceria de muitos anos na defesa dos interesses dos empregados do BNDES e da classe trabalhadora como um todo.

Schettini falou do processo sucessório e do surgimento natural de um movimento de oposição na entidade. “Sem desprezar o papel da Associação nos últimos anos, num período em que houve uma relação mais dura com a administração do Banco, durante o governo Bolsonaro, muitos empregados sentiram, com a mudança de governo, que a AFBNDES não virou a chave, ficou parecendo um braço do BNDES”. Segundo o presidente, isto acabou levando à formação de duas chapas de oposição. Schettini também ressaltou que sua chapa esteve atenta a segmentos com questões muito específicas, como o das mulheres e o do nível médio. Para ele, há muitas pautas segmentadas no Banco (“Tudo junto ao mesmo tempo”), que serão encaminhadas com empenho pela nova diretoria.

De acordo com o presidente, a representação formal dos empregados está esvaziada e a Associação precisa recuperar esse espaço, buscar consensos e trazer de volta os associados que se desfiliaram. Segundo Schettini, o compromisso da atual diretoria é o de trazer todos os segmentos para dentro da Associação num exercício democrático, que envolve disputas de posições, muitas vezes acaloradas.

O presidente destacou também a agenda da diversidade, que está sendo trabalhada de forma positiva no BNDES. “A Associação agora conta com uma diretoria específica de diversidade, com o objetivo de potencializar essa pauta, de ser um ‘canhão de luz’ e fazer o Banco avançar ainda mais”, disse.

Schettini informou que já foi solicitada uma audiência com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Mas fomos rapidamente saudados pela administração logo após a eleição. E devemos levar em conta que éramos uma chapa de oposição, falando em independência. É natural até que houvesse um certo estranhamento. Mas nós fomos rapidamente recebidos pela diretora de Recursos Humanos do Banco, Helena Tenório, numa conversa muito aberta”. Na reunião foi levada, segundo o presidente, a visão da nova diretoria sobre questões que envolvem os diversos segmentos da empresa, como a perda da incorporação de função (“tema que está judicializado e movimenta e atrapalha muito os empregados”) e a carreira do nível médio, segmento que está “invisibilizado”, necessitando urgentemente de valorização. “Precisamos potencializar o empregado do Banco para que ele possa oferecer o melhor possível para a sociedade”.

Questionado sobre o número de funcionários do BNDES e se há defasagem de pessoal, Schettini avaliou que no momento atual, com o Banco envolvido em políticas contrárias à desindustrialização e em projetos relacionados ao meio ambiente, por exemplo, o órgão precisa de reforço de pessoal, o que acontecerá com a realização de concurso público. “Isto sempre depende do tamanho que o Banco se propõe a ter”, finalizou.

► Para conferir a entrevista, acesse o canal do Faixa Livre no YouTube (minuto 46:07).

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