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E assim caminha o BNDES…

VÍNCULO 1419 – Informamos nesta edição do VÍNCULO que até agora não recebemos qualquer resposta da APEC em relação ao pedido de reunião para conversar sobre as orientações informais passadas aos executivos sobre a Gestão de Desempenho Individual (GDI).

Honestamente, não podemos dizer que nos surpreende que a APEC tenha ignorado completamente o e-mail encaminhado pela AFBNDES. Esse é o modus operandi da atual diretoria, aprendemos já há algum tempo. A informalidade e o improviso são métodos consolidados. Podem ter começado acidentalmente, mas hoje é uma política de administração, de gestão de pessoas e de (não) relacionamento com a representação dos trabalhadores.

Nosso compromisso com o corpo funcional é o de que não ficaremos parados em relação ao tema. Em breve teremos notícias.

Nesta semana, nova iniciativa surpreendeu os empregados do BNDES: o anúncio de que algumas áreas serão privilegiadas no recebimento de promoções. Há claro indício de que isso viola o que prescreve o PECs e o Acordo Coletivo de Trabalho. Talvez essa tenha sido a resposta do Banco ao pedido de conversa sobre as orientações para a avaliação de desempenho.

Essas são apenas algumas das medidas tomadas pela atual diretoria que nos trazem preocupação. Outras estão em processo. Como não cansamos de dizer, talvez as duas mais graves sejam a manutenção da venda da carteira da BNDESPar desacompanhada de uma política de reinvestimento e os compromissos com a devolução de recursos para o Tesouro. As duas operações estão obviamente ligadas – e foram denunciadas há muito tempo pela AFBNDES.

O Brasil deve ser o único país do mundo que em meio à crise da pandemia esvazia a instituição que é a principal financiadora do investimento de longo prazo. Já denunciamos isso no passado. A novidade desse segundo semestre foi a revelação de que uma faceta do esvaziamento é a desorganização dos mecanismos de estímulo e organização representativa do corpo de técnicos da instituição.

Como foi registrado no Comunicado da AFBNDES da semana passada, a defesa da instituição em relação a essas orientações depende muito da fidelidade dos executivos à instituição. Sejamos claros: da capacidade do corpo de executivos discernir o que interessa à instituição vis-à-vis o que interessa às suas carreiras profissionais e situação financeira.

Encerramos esse editorial com uma mensagem: é um sério erro de avaliação achar que cada superintendente só fala sobre a sua área, só entende da sua área. Ser superintendente do BNDES e fechar os olhos para a consequência do programa que está sendo tocado pela atual administração, é grave e indesculpável. Quem acha que só tem competência para comandar os assuntos específicos da sua área e pode dispensar a necessidade de formar julgamento sobre os riscos a que está sendo submetido o BNDES, não tem condições de ser superintendente.

Superintendentes são os dirigentes internos da Casa. Assim são vistos por seus colegas, assim serão por eles julgados.

Associação dos
Funcionários do BNDES

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