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Reestruturação Participativa

VÍNCULO 1280 – Depois da plenária realizada no Auditório Arino Ramos Ferreira, no dia 22 de dezembro, a diretoria da AFBNDES esteve reunida com alguns diretores do Banco.

Comunicamos o repúdio à forma pela qual as mudanças foram encaminhadas. As decisões sobre rodízio de chefes e span mínimo tiveram como fundamento apenas a discussão no “BNDES day”. Tivemos diversos relatos de que essas questões estiveram longe de ser o foco do fórum. Esse fato é particularmente grave no caso do rodízio de chefes, que teria sido incluído de última hora, como proposta na plenária. Além disso, as medidas não passaram por maiores discussões internas.

Após nossas conversas com diretores ficamos sabendo que a percepção de que o procedimento adotado não é o mais indicado para efetuar uma reestruturação não é exclusiva do corpo funcional. Entretanto, a mudança vem sendo justificada como “no BNDES tem que ser assim”.

Ainda sobre a forma da reestruturação, questionamos porque não se esperou os resultados da consultoria de RH que foi contratada no âmbito do Projeto Carreira, que está em curso. Nos foi respondido que essa mudança é a primeira parte de um processo de reestruturação mais amplo que não pode ser descortinado agora, e ainda que a reestruturação não seja produto da consultoria, ela é tão óbvia que não teria como não ser compatível com a proposta que eventualmente sairá da consultoria.

Em face de tudo isso, o que pode ser dito sobre o titulo “participativo” dado à reestruturação?

Por mais que se esteja convencido de que uma redução na quantidade de cargos é necessária, se ela for feita de forma atabalhoada o resultado tenderá a ser injusto e poderá agravar os problemas organizacionais. Não há organização eficiente sem identidade organizacional. Achamos que a grande maioria dos empregados entende a necessidade de se adaptar em prol do coletivo, mas as mudanças serão mais bem aceitas se as razões e os critérios adotados forem apresentados. Se as questões reais que levaram à criação de “gereus” não forem enfrentadas, como garantir que amanhã esses mesmos problemas não levarão ao seu ressurgimento?

Sugerimos que ao menos duas medidas fossem consideradas. Em primeiro lugar, que o Diretor de RH e sua equipe marquem o quanto antes uma apresentação para discutir a reestruturação com o corpo funcional. Prometeram a realização de tal evento para o início de fevereiro.

Em segundo lugar, pedimos que o tema da “carreira em Y”, ou seja, formas de gratificar funcionários como especialistas sejam contempladas pelo trabalho da consultoria de RH. Entendemos que essa é uma necessidade estratégica e, pelo menos, por duas razões, associadas à reestruturação proposta. Por um lado a proliferação de gerentes com poucos ou mesmo sem técnicos subordinados pode ser, em parte, resultado da falta de um Plano de Carreira. Por outro lado, se o que se pretende é desenvolver o lado “gestor” dos nossos executivos, vide a proposta de rodízio de chefe, é importante que se consolide paralelamente uma estrutura baseada em conhecimento específico. Em resposta a essa questão, foi prometida sua inclusão na agenda da consultoria de RH.

Associação dos
Funcionários do BNDES

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