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Em encontro com Lula, primeira-ministra da Dinamarca sinaliza contribuir com Fundo Amazônia

O Fundo Amazônia esteve no foco do encontro que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve com a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, na terça-feira (18). Segundo Frederiksen, a Dinamarca pretende aprovar uma contribuição para o Fundo Amazônia no orçamento do país. As autoridades se reuniram em Bruxelas, na Bélgica, onde participam da 3ª Cúpula União Europeia-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). O encontro reuniu 33 países latinos e 27 países europeus.

Lula falou do seu encontro com a primeira-ministra dinamarquesa no Twitter.

O governo brasileiro, segundo o Poder 360, esperava a sinalização do gesto. Gerido pelo BNDES, o Fundo Amazônia foi criado em 2008 com doações da Noruega e da Alemanha. Foi suspenso durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e retomado no início de 2023 por Lula.

O Itamaraty não informou se Frederiksen prometeu algum valor específico para o fundo. Em nota, o governo brasileiro disse que Lula e a primeira-ministra conversaram também sobre meio ambiente e combate à desigualdade. Os dois trocaram convites para visitarem o Brasil e a Dinamarca, respectivamente. Foi o 1º encontro entre Lula e Frederiksen.

Na segunda-feira (17), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já havia anunciado que o grupo europeu investirá € 45 bilhões, cerca de R$ 242 bilhões, na América Latina e no Caribe, em projetos de infraestrutura, climáticos e digitais para fortalecer o comércio da União Europeia com outras regiões do mundo e combater a mudança climática.

Antes do encontro com a primeira-ministra dinamarquesa, Lula disse que um país como o Brasil “não tem que ficar implorando por dinheiro” para preservação ambiental. Ressaltou, porém, que “se o mundo tem interesse”, pode ajudar o país na tarefa.

O Poder 360 destacou a fala de Lula na live “Conversa com o Presidente”, programa semanal no qual é entrevistado pelo jornalista Marcos Uchôa, da TV Brasil:

“Temos que fazer o que é nossa tarefa. O Brasil é um país grande. O Brasil precisa parar de se tratar como se fosse um país pequenininho, pobre. Brasil é um país rico, tem orçamento grande, tem riqueza. O que acontece é que uma minoria se apoderou dessa riqueza. […] Temos que tomar decisões. Colocar dinheiro para preservar a Amazônia é obrigação nossa. Obviamente que, se mundo tem interesse, pode nos ajudar”.

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